2009-10-04

Guia TDX-BR para Lançamento em DivX

Conteúdo compilado so Tutorial postado pelo Lion em http://finalshare.net/fs/index.php?showtopic=117

Este tutorial tá um poquinho defazado, pois ele foi feito em 2004, mas este é o padrão que a grande maioria dos fóruns brasileiros ainda utilizam, pode diferem um pouco de um grupo para outro, mas a grande maioria dos arquivos existentes na Rede P2P, seja nacional ou internacional, está bem próximo ao que está abaixo.


Com a intenção de padronizar os rips para que todos os lançamentos DivX/XviD tenham ótima qualidade, foi criado o Guia TDX-BR 2004, em consenso com vários rippers/grupos através de longo perí­odo de discussão no fórum de ripadores do ForumBR.

Obs.: este guia teve como base o guia internacional TDX 2002, porém com várias modificações para atender as necessidades dos rippers brasileiros.


======================================================

A federação dos grupos lançadores de arquivos apresenta:
O Guia Brasileiro para lançamento de DivX 2004


----------
1. INTRODUÇÃO
Em um momento de cooperação e inovação, a cena DivX se une para trazer até vocês a 1ª versão do guia TDX-BR 2004. Agradecemos a todos vocês que tem dado seu tempo e energia para nos trazerem sugestões e nos ajudar com as mais novas tecnologias de ví­deo. Então, sem mais enrolação nós apresentamos a você, ripador entusiasta de DivX, o Guia TDX-BR para lançamento de DivX 2004.

----------
2. REGRAS PARA LANÇAMENTO

2.1. DURAÇÃO DOS FILMES:
2.1.1. PAL (25 fps) = duração máxima de 105 minutos por CD
2.1.2. FILM (23.976 fps) = duração máxima de 110 minutos por CD
2.1.3. NTSC (29.97 fps) = duração máxima de 92 minutos por CD
2.1.4. Os episódios de séries de TV NÃO estão isentos destas regras (veja seção Quanto í s Séries).

2.1.5. Os lançamentos devem utilizar no mí­nimo 97% de sua capacidade total (679mb para mí­dias de 700mb), entretanto um release com underzise não é considerado falho desde que atenda í s regras aqui descritas.

2.2. ÁUDIO:
2.2.1. DEVE ser MP3, Studio AC3 (fazer transcode de AC3 é proibido) ou OGG.
2.2.2. DEVE ser STEREO para fontes STEREO, MONO para fontes MONO (áudio MONO como STEREO na fonte é considerado MONO).
2.2.3. DEVE ser VBR! Nunca CBR! (exceção do AC3 que é CBR)

2.2.4. Técnicas de VBR:
2.2.4.1. Altamente recomendado o --r3mix com o LAME (para MP3).
2.2.4.2. ABR é considerado uma técnica de VBR.
2.2.4.3. O AC3 DEVE ser usado de maneira correta.
2.2.4.4. RECOMENDA-SE que o AC3 seja intervalado a cada 64 ou 96 ms.

2.3. VíDEO:
2.3.1. Keyframe:
2.3.1.1. DEVE ser < ou =" a" x23min="1CD," x45min="1CD," x60min="1CD">
===================================================


.........

Na época em que foi feito este Tutorial, o formato DVD não era tanto difundido, e as mídias eram mais caras... Hoje os preços estão mais em conta. E o Padrão hoje utilizado não é mais o tamanho em CD e sim o DVD.

Abaixo segue o conteúdo postado pelo eXtractor no F!N4LShare em resposta à uma dúvida que eu tinha sobre o assunto em questão:

O padrão de 2 CDs não é mais usado, ou melhor, alguns ainda usam, mas não é mais padrão hoje em dia, onde os tamanhos dos rips são calculados e baseados no tamanho do DVDr.

Sendo padrões usuados hoje para rips de qualidade:

- 1/3 DVDr, 1/2 DVDr (para rips a partir de fonte DVD)
- 1 DVDr (para rips a partir de fontes Blu-Ray de 1 Camada (25 GB))
- 1 1/2 DVDr 9 (ou 2 DVDr), 1 DVDr 9 (ou 2 DVDr) (para rips a partir de fontes Blu-Ray de 2 Camadas (50GB))
- Para rips a partir de fontes Blu-Ray acima de 2 camadas, usa-se 1 DVDr (SL ou DL, depende do caso) para cada camada a mais, ou, 1/5, 1/4, 1/3, 1/2, 1 Blu-Ray.


OBS: Esses rips a partir de fontes Blu-Ray nunca devem usar:
1 - Container AVI, OGM e muito menos RMVB
2 - Codecs de vídeo ASP (XviD, DivX 6 e anteriores, etc...)
3 - Codecs de áudio com perda de qualidade (MP3, OGG, etc...)

No caso de rips de fontes de Alta Definição, o padrão do container é sempre o único recomendado para Alta Definição, o Matroka (MKV), assim como codecs de vídeo AVC (H.264, x264, etc...) e codecs de áudio sem perdas (DD, TTA, FLAC, etc...)

Portanto, a minha sugestão é que vc use um tamanho de rip padrão baseado em DVDr, sendo que o cálculo de tamanho de qualquer rip (e suas streams e anexos) deve ser sempre em MB (Megabytes) e nunca em GB (Gigabytes), pois é comum causar enganos em relação ao tamanho mostrado nos programas de ripagem.

----

Sobre a qualidade de vídeo e áudio, acho que todos que me conhecem já estão carecas de saber biggrin.gif rolleyes.gif biggrin.gif , sempre o máximo para os dois (áudio e vídeo), mesmo o vídeo sendo em branco-e-preto e o áudio em mono.


[]'s


Alguns Grupos seguem o padrão enquanto outros não. Alguns adotam algo parecido com o padrão acima, não seguindo-o totalmente.

Mas o que importa é que quando um arquivo for nomeado, ele possa passar as informações referente ao release em questão para aqueles que o buscam, sejam através de uma pesquisa pelo eMule, ou até mesmo por motores de busca como o Google.

Veja algum exemplos:

Radio.no.Jikan.1997.[Subs.Jap.Eng].NTSC.DVD.Full.nqk18469.ISO

Tudo.Por.Ela.Dual.ptbr.fr.DvdRip.Xvid.Ac3.Brazilinjapan.by.cinefila.avi
Tudo.Por.Ela.subs.ptbr.DvdRip.Xvid.Ac3.Brazilinjapan.by.cinefila.rar (Legendas)


Arn.O.Cavaleiro.Templario.[2007].[Anamorphic-DVDRip.WS.H264].[AC3.5.1.EN.BR].[Sub.BR.EN].F!N4LShare.mkv

Untraceable.[2008].[Anamorphic-DVDRIP.WS.H264].[4.Aud.AC3.EN.PT-BR.ES.FR].[3.Subs.EN.PT-BR.ES].eDonkers.mkv

Um.Hotel.Bom.Pra.Cachorro.Hotel.for.Dogs.[2009].DVDRip.Xvid.Dual.UnitedShare.avi

The.X.Files.Season.1.Disc.1.(1993).Multisubs.DVD9.Pal.dvd-ed2k.ISO


Alguns renomeiam de qualquer forma, devido à desinformação...
e outros fazem pior: Renomeiam arquivos lançados por outras pessoas.
Os créditos do ripador ou releaser e do Grupo quando for o caso, é a assinatura daquele que teve o trabalho conseguir o DVD, seja comprando, alugando ou pegando emprestado, converter o arquivo, converter as legendas, quando for o caso de contâiners que suportam o mesmo, podendo ser fixas(forçadas), embutidas(mkv) ou em separado, compartilhar o arquivo na rede fazendo o upload dos arquivos e divulgando-os.

O P2P é sinômino de "compartilhar", apesar de muitos confundirem com "download gratuito".
Pois se não houver fontes disponíveis na rede, não tem como baixar um determinado arquivo, seja ele qual programa cliente que vc estiver usando.

Alguns consideram que "caiu na rede" eu faço dele o que quiser...
mas eu acho que não é por aí que funciona as coisas.

Eu creio que é uma questão de respeito, ética e princípios.

Toda e qualquer trabalho na comunidade P2P ele é gratuito e voluntário, salvo algumas excessões de alguns sites que vendem conteudo P2P , que se aproveitam de pessoas que devido a falta de informação, preferem pagar à utilizar programas como o eMule ou o µtorrent. E como existem vários fóruns ou comunidades de conteúdo P2P, tanto no Brasil quanto no exterior, e quem realmente quer contrinbuir com a rede, seja lançando ou divulgando novos links, geralmente participa de uma ou mais comunidade.

E para uma boa convivência nas comunidades, o respeito mútuo, ética e princípios são elementos fundamentais.




.

Nenhum comentário:

Postar um comentário